Em sessão cultural de 18 de setembro foi apresentada a comunicação “Pedro Teixeira e a definição da fronteira da Amazónia, em comemoração dos 380 Anos da Viagem do navegador português no Rio Amazonas”, pela Doutora Anete Costa Ferreira.
A conferencista lembrou que a sua intervenção propõe divulgar a empresa portuguesa que no século XVII empreendeu a maior Bandeira Fluvial de que há registro na História e recordar os 380 anos desse empreendimento precursor da descoberta dos meandros do Grande Rio das Amazonas. O Tratado de Tordesilhas foi uma decisão sábia de D. João II, na extensão das 380 léguas do litoral brasileiro que futuramente possibilitaria que Portugal ficasse com o maior quinhão da terra que também era disputada pela Espanha. A linha imaginária beneficiou largamente Portugal que explorou, colonizou e conquistou, em toda sua dimensão, a Amazónia.
Coube a Pedro Teixeira, navegador experiente, o comando da viagem de Cametá em outubro de 1637 com destino ao Peru, regressando à cidade de Belém no dia 29 de Dezembro de 1639.
A expedição do navegador português Pedro Teixeira no seu percurso de subida e descida do grande rio Amazonas, possibilitou a expansão da colonização portuguesa pelo interior do vasto território e a apropriação daquelas terras pela Coroa Portuguesa.