Em sessão cultural de 6 de março foi apresentada, pelo Académico Paulo Judá Santos, Secretário da Classe de Artes, Letras e Ciências, a comunicação “Espadas, Sabres, Adagas e Espadas protocolares dos Oficiais da Marinha Portuguesa”.
Para o conferencista a Espada do Oficial da Armada Portuguesa é, do ponto de vista histórico, uma arma branca de combate, funcional, geralmente de grande qualidade. Na sua função contemporânea, a Espada Naval representa essencialmente um símbolo do poder e da autoridade conferida aos Oficiais. Sendo uma peça Regulamentar para uso com determinados Uniformes, congrega tradição e história da Armada de Portugal.
Contudo, as “Espadas do Padrão de Marinha” e o seu uso naval, não foram ao longo da nossa historia, matéria totalmente e formalmente regulamentada. Verifica-se, portanto uma interessante diversidade no tipo de armamento branco privativo usado ao longo dos anos, na Armada, pelos os seus Oficiais.
Algumas dessas armas de diferentes tipos, origens e fabrico são indicadores de uma grande influência inglesa. No entanto, há características e pormenores estéticos muito próprios referentes ao armamento português e à Armada, sendo a evolução histórica e a estética dessa arma especificamente interessantes.
A finalizar, o especialista revelou que esta investigação, resultado de mais de 2 anos, irá apresentar mais de 30 modelos de Espadas, 15 modelos de Adagas e 5 exemplares de Espadas Protocolares da Marinha Portuguesa desde Século XVIII até a atualidade.