Em 8 de maio decorreu no Auditório da Academia de Marinha a 14ª sessão
cultural conjunta com o Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, subordinada
ao tema “A revolução de 1820 – antecedentes e consequências”.
O Presidente da Academia de Marinha, Almirante Francisco Vidal Abreu, nas suas palavras de Abertura salientou que “este ano escolheu-se como tema “A Revolução de 1820 – antecedentes e consequências”. À beira de se perfazerem 200 anos sobre esta data, é sempre tempo de se relembrar o seu enquadramento. Esta revolução foi uma peça importante, se não mesmo decisiva, pelas alterações que veio induzir, embora inseridas num período conturbado da vida nacional que marcou toda a primeira metade do séc. XIX, e que nunca é de mais recordar”.
Seguidamente foram apresentadas as comunicações seguidas de debate: “A «revoltas» de 1820 e as sociedades secretas”, pelo Académico António Pires Ventura e “A diplomacia de D. Miguel e a polémica dos bloqueios navais (1828-1834) ”, pelo Doutor Daniel Estudante Protásio.
Após um curto intervalo, seguiu-se a comunicação “As Invasões Francesas e a sua relação com o Liberalismo em Portugal”, apresentada pelo Académico Alexandre de Sousa Pinto e a finalizar, o Académico José António Rocha e Abreu proferiu a comunicação “A História da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito”.
Seguiu-se um novo período de debate para esclarecimento de algumas questões levantadas pela interessada assistência.