Na sessão cultural de 15 de maio foi apresentada a comunicação “A poesia serôdia dum velho marinheiro”, pelo Académico Joaquim Félix António.
O conferencista recordou a data em que, passados alguns anos sobre a sua passagem à reforma em 1994, começou a escrever poesia, mais propriamente no ano de 2002, como colaborador permanente da revista poética “O Arauto de Bocage”, órgão cultural da tertúlia poética “Ao Encontro de Bocage”, fundada pela poetisa América Miranda. Essa colaboração viria a estender-se até 2012, com a publicação de muitas dezenas de poemas, na sua esmagadora maioria sonetos.
São muitos desses poemas que integram o conteúdo da sua conferência e que, juntamente com alguns outros feitos posteriormente, foram por si declamados.
Os temas abordados foram muito variados, incluindo a própria poesia, a política, a tirania, algumas profissões humanitárias, misérias da condição humana, a mulher e o amor, o mistério do universo, da vida e da morte, o céu e o inferno, a felicidade, o desalento e a loucura, a mocidade e a velhice, os pecados mortais, a segurança, a liberdade e o trabalho.