Sob a presidência do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante António Mendes Calado, teve lugar em 11 de dezembro, no Auditório da Academia de Marinha, a Sessão Solene de Encerramento do Ano Académico de 2018.
O evento iniciou-se com a entrega do colar-insígnia e respetivo diploma de Membro Efetivo da Classe das Artes Letras e Ciências, ao Chefe do Estado-Maior da Armada e do diploma de Membro Honorário ao Almirante Nuno Vieira Matias, anterior Presidente da Academia.
Após agradecer ao Almirante CEMA, o ter aceitado presidir à Sessão, o Presidente da Academia de Marinha, Almirante Francisco Vidal Abreu, referiu o trabalho desenvolvido durante os três anos do Conselho Académico eleito no final de 2015.
Assim, destacou os seguintes pontos: A manutenção da atividade cultural das terças-feiras a que têm vindo a ser acrescentadas sessões extraordinárias, normalmente em conjunto com Universidades ou Centros de Investigação, bem com o lançamento de livros da autoria de académicos; A organização de ciclos de conferências envolvendo dois, três ou quatro oradores; A realização dos três habituais concursos para prémios literários e artísticos e o Simpósio de História Marítima, tendo sido criado um Simpósio dedicado ao Oriente, bem como um prémio ligado à mesma temática; A execução de sessões conjuntas com as outras academias nacionais, sempre que efemérides nacionais ou mundiais assim o justificaram; A produção de uma Newsletter de base mensal que retrata a atividade da Academia e a Revista da Armada passou a apresentar, em todos os seus números, uma página da responsabilidade da Academia; Os quadros de académicos foram anualmente renovados e rejuvenescidos, tendo sido admitidos neste triénio 51 novos membros; A criação estatutária do órgão Presidente de Honra da Academia, associado à figura do Presidente da República; Atualização do Regulamento Interno e finalmente o lançamento do programa das “Comemorações dos 50 anos da Academia de Marinha”, que ocorrerão ao longo de 2019.”
Seguiu-se a comunicação do Académico Manuel Braga da Cruz, intitulada “O Mar na identidade nacional portuguesa”, na qual evidenciou, a importância do Mar como uma unidade na diversidade geográfica, na dimensão cultural de Portugal como país latino, católico e atlântico. Considerou também que esse Mar se inscreve numa Epopeia passada, de importância geoestratégica atual e essencial numa perspetiva futura.